Construção gerou quase 1.200 novos empregos em julho no Estado

Saldo positivo para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, que registrou 3.023 novos empregos com carteira assinada em julho de 2025, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Construção em evidência – No acumulado do ano, entre janeiro e julho de 2025, o Estado acumula 26.755 novos empregos formais. Em julho, o estado apresentou desempenho positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados, com destaque para o setor de Construção, que gerou 1.191 novos postos. Na sequência aparecem Comércio (675), Serviços (603), Indústria (368) e Agropecuária (186).
 

Campo Grande, foi o município sul-mato-grossense com melhor saldo em julho, com 583 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 254,6 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Inocência (376), Chapadão do Sul (343) e Nova Alvorada do Sul (221).
 

As novas vagas com carteira assinada geradas em julho no Mato Grosso do Sul foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 2.354 postos, contra 669 vagas ocupadas pelas mulheres. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 2.141 postos. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado em julho: 1.700.

Nacional – O Brasil acumulou, nos sete primeiros meses de 2025, mais de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada. Apenas em julho foram gerados 129.775 postos de trabalho formais e, com isso, o país chegou a 1.347.807 novos vínculos no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 1,5 milhão.

O sétimo mês de 2025 apresentou variação positiva nos cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas avaliados: Serviços, Comércio, Indústria, Construção e Agropecuária. O saldo foi positivo em 25 das 27 Unidades da Federação. Com os indicadores de julho, o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, número conhecido como estoque, chegou a 48,54 milhões, um valor recorde.

Entre os grandes grupos econômicos, o maior gerador de postos no acumulado do ano é o setor de Serviços, com 688 mil postos entre janeiro e julho. Em seguida aparecem Indústria (253.422), Construção (177.341), Comércio (119.291) e Agropecuária (109.237). No recorte de julho, o setor de Serviços lidera, com 50.159 novos postos, seguido por Comércio (27.325), Indústria (24.426), Construção (19.066) e Agropecuária (8.795).
 

Homens e Mulheres – Em julho, a geração de empregos foi maior entre homens (72.974) do que entre mulheres (56.801). Entretanto, elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (28.160 mulheres e 21.999 homens) e do Comércio (15.365 mulheres e 11.960 homens). O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.277,51.
 

No recorte por faixas etárias, os saldos mais positivos foram verificados entre jovens de 18 a 24 anos (94.965) e entre adolescentes de até 17 anos (26.374). Pessoas com nível médio completo (102.417) e nível médio incompleto (18.700) lideram no recorte por nível de instrução. Já na análise por raça, os pardos foram os que mais vagas ocuparam em julho (108.429), seguidos de pretos (21.889), brancos (18.889) e indígenas (294). No que se refere à População com Deficiência, o saldo também foi positivo: 774 novos postos de trabalho.

Assessoria de Imprensa ACM, com Ministério do Trabalho e Emprego

Foto: Anamul Rezwan