Contando com a participação de dezenas de especialistas, o desenvolvimento urbano de Campo Grande foi amplamente debatido durante a 7ª Conferência Municipal da Cidade nos dias 7 e 8 de junho. Promovida pela Prefeitura de Campo Grande, a conferência foi organizada pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb) e pelo Conselho Municipal da Cidade (CMDU).
O principal objetivo da conferência foi discutir e elaborar uma Política de Desenvolvimento Urbano que orientasse a construção de cidades mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e socialmente justas. O evento ofereceu um espaço crucial para o debate e o planejamento do futuro urbano, permitindo que os participantes manifestassem suas necessidades e contribuíssem de forma significativa para a melhoria contínua de Campo Grande.
Foram 47 entidades credenciadas, entre elas os Conselhos Regionais dos Bairros, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Consórcio Guaicurus; Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG); CREA MS; Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul (CAU MS); Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (ACOMASUL); Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande (AEACG); UCDB; Sebrae, Secovi-MS e Instituto de Arquitetos do Brasil – MS.
Integraram também, de forma relevante o encontro, entidades do movimento social, como União Campo-grandense de Associações de Moradores em Favela, Assentamentos Urbanos e Rurais do Município; CONSSOL – Sistema Integrado de Economia Solidária; Movimento Camponês de Luta pela Reforma Agrária; Associação Dignidade Vida, Instituto Social Sonho de Criança Luz Divina, Federação dos Povos e Organizações Indígenas de MS, Associação de Conselheiros Tutelares do MS; União Municipal das Associações de Moradores; Associação Sul-Mato-Grossense de Engenheiros Agrimensores; União dos Ciclistas do Brasil; Associação Águia Morena de Redução de Danos; Associação Venezuelana em Campo Grande; Organização da Sociedade Civil Tucura, e mais de uma dezena de Associações de Moradores de bairros da Capital.
Os debates, contaram com 80 participantes, com direito a voz e voto, que avaliaram várias propostas visando a transformação da realidade local. Além de outros 22 participantes, como observadores.
Entre as propostas, destacou-se o incentivo ao uso misto, que envolve simultaneamente o uso residencial e não residencial. Foram discutidas estratégias para fomentar o uso misto no mesmo lote, promovendo a convivência de habitações com serviços, comércio, instituições e serviços públicos, visando a maximização e racionalidade na utilização dos serviços urbanos.
De acordo com a organização do evento, os participantes da etapa municipal validaram 12 propostas, seguindo as recomendações do Ministério das Cidades. Entre as propostas aprovadas, destaca-se a criação de incentivos e benefícios para municípios, empreendimentos e atividades que utilizem técnicas de drenagem sustentável. Algumas dessas propostas serão encaminhadas à Conferência Estadual, com vistas à Conferência Nacional.
A 7ª Conferência Municipal da Cidade de Campo Grande foi um marco no planejamento urbano, contribuindo para um futuro mais inclusivo e sustentável para a cidade.
Moisés Palácios
Jornalista – Assessoria de Imprensa
Amigos da Cidade Morena